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Casas de famílias importantes

Casa da Familia Teixeira Soares de Sousa –Casa do Corpo Santo

Supõe-se que este edifício seja anterior ao século XVIII tendo sido alvo de diversas alterações até ao século XIX. Designada, em documentos do tempo, por “Solar Corpo Santo” esta casa possuia um granel, ocupando parte do Largo da Matriz e confiante com a Ermida do corpo Santo dotada de sacristia e adro. Pertenceu à família Teixeira Soares de Sousa, descendente de Bartolomeu Nunes Pereira(1608-1692), 5º Capitão-mor da Calheta . Grandes proprietários alcançaram significativa influência na condução dos destinos da ilha, ocupando múltiplos e variados postos na administração publica. Merece destaque especial a pessoa de Miguel Teixeira Soares de Sousa(1824-1894), presidente da Câmara de Velas e juiz substituto de direito, indelevelmente vinculado à história local por actos de civismo. Seu irmão João Teixeira Soares de Sousa (1827-1875), juiz e deputado fundador do primeiro Jornal da Ilha Jorgense.



Casa da Família Cunha da Silveira

Construida, provavelmente, no seculo XVIII é um exemplar de arquitectura erudita de importantes dimensões. A varanda corrida estende-se ao longo das 13 portadas e faixas verticais em pedra vão desenhados em verga curva. Em 11 de Abril de 1832 o imperador do Brasil descansou durante a visita que efectuou à vila das Velas, antes do desembarque dos federais  nas praias do Mindelo(8/7/1832). Foi propriedade da ilstre e opulenta família  Cunha da Silveira, que dominou a vida politica e social Jorgense, durante séculos. Merece desta que especial a pessoa de José Pereira  da Cunha da Silveira e Sousa (1823-1912)figura marcante na politica local, o maior terramoto da ilha de São Jorge e um dos mais ricos capitalistas do distrito de Angra do Heroísmo –Terceira. Actualmente é pertença da Câmara Municipal das Velas.

Casa da Viscondessa de São Mateus

Isabel Beatriz de azevedo Pereira de Sousa(1837-1921) foi a 1ª Viscondessa de S. Mateus título que lhe foi conferido pelo Rei D.Carlos. Foi casada com José Soares de Sousa (1826-1855) que administrou o conselho de Velas durante 28 anos.
Este foi sobrinho de João Soares de Albergaria e Sousa (1796-1875) liberal, deputado, autor da “Corografia Açórica” documento fundador da autonomia açoriana.

Casa da Família Forjaz Lacerda de Carvalho
Dos finais do século XVIII pertenceu à famí-lia do último Sargento-mor das Velas (1830) João Silveira de Carvalho casado com D. Ana Brum da Terra e Silveira, descendentes do povoador da Calheta, Vicente Dias que exerceu o lugar de escrivão da provedoria e resíduos em 1562-3. Foi adquirida, em 1957, pela Lusitâ-nia Club Recreio Velense, a herdeiros de João Silveira Forjaz de Lacerda e Carvalho, director, proprietário e redactor do periódico impresso na Fajã de Santo Amaro o “Respigador”, profes-sor de português na Escola Primária de Santo Amaro.
Merece uma palavra especial a Lusitânia Club Recreio Velense, fundada em 1923, que teve como sede, até 1937, o prédio do engenho, à saída de Velas, data em que se mudou para o antigo Teatro Velense. A presente sede resulta da adaptação e ampliação da casa dos Forjaz Lacer-da, tendo as obras sido concluídas em princípios de 1965 (projecto do arquitecto José Maria de Melo). Nesta associação funcionou a filarmónica Liberdade de 1926 a 1978, cujos instrumentos pertenciam à família Teixeira Soares. Voltou a actuar a partir de1985. Con-tou, também, nos primeiros 25 anos, com um grupo de teatro.

 

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